Coccídeos

Doença causada por um protozoário chamado Eimeria freqüentemente encontrado nas bovinos, caprinos e ovinos, causando infecções subclínica nestes. Ocorre associada à diarréia. Ocorre no mundo todo.

Os animais infectados apresentam baixo aproveitamento do alimento consumido, apresentando assim baixo desempenho com alto consumo de alimentos e maior permanência em pasto ou em confinamento. Os prejuízos que o Eimeria causa podem ser evitados, desde que haja diagnóstico laboratorial da mesma.

A disseminação e a persistência do parasita são facilitados pelas condições climáticas brasileiras e pela forma de manejo aqui empregada. A propagação do parasita se dá através das fezes dos animais infectados, que contaminam o pasto e outros alimentos e a água. O parasita sobrevive por longos períodos na  pastagem e nos confinamentos. Animais sadios expostos ao meio ambiente contaminado são infectados, se tornando elementos da cadeia infectante.

Ainda há produtores brasileiros que, por não estarem devidamente informados, desconsideram tanto a ocorrência como a importância da infecção, já demonstrados em diversos estudos.

Faz-se o controle da coccideose pelo uso de decoquinato na suplementação mineral ou protéica, ou ainda na ração. A recomendação é de uso do coccidiostático por pelo menos 28 dias consecutivos na dosagem de 0,5 mg/kg de peso vivo.

Associado ao um bom desempenho dos animais, o decoquinato pode ser usado tanto preventivamente como curativo em situações emergenciais. Além da segurança e eficácia na solução do problema, o produto apresenta grandes vantagens, aumentando o ganho de peso.

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Coccideose : Doença que pode causar prejuízos ao Avicultor

A coccideose é uma doença causada por parasitas internos ou protozoários que atacam codornas, galinhas, perus, marrecos, faisões, angolinhas, pavões, perdizes, pombos e outras aves. 

Os parasitas que produzem a coccideose ou eimeriose são de diversas espécies do gênero eimeria, entre as quais a Eimeria tenella, a Eimeria necatrix, etc.

A coccideose ataca as aves de qualquer idade, embora o faça com mais intensidade nas aves mais novas; quanto mais jovens as aves, maiores são a incidência e a gravidade da coccideose, se não forem tomadas as medidas profiláticas indicadas. As recém-nascidas são muito sensíveis a essa doença.

A vida de penetração da doença é digestiva, e acontece quando as aves ingerem cocistos de eimerias, encontrados principalmente em águas contaminadas, nos excrementos e nos detritos, principalmente quando úmidos, pois a umidade é necessária para que esses oocistos ou coccideos se tornem infestantes, produzindo a doença. É por esta razão que as aves criadas "no chão",  sobre camas, estão mais sujeitas à coccideose do que as criadas em criadeiras e, portanto, sobre telas as quais não propiciam o ambiente úmido,. necessário {à proliferação desses germes.

Sintomas

As aves atacadas ficam tristes, arrepiadas, com as asas caídas e amontoam-se nos cantos. Além disso, como sintoma muito característico, apresentam uma diarréia sanguinolenta. As aves morrem em poucos dias e a mortalidade é elevada.

Diagnóstico

A identificação dessa doença pode ser feita pelos seus sintomas externos, pela necrópsia ou por exames de fezes ou do conteúdo intestinal, feitos com microscópio. Essa é a forma mais garantida, pois esse exame revela a presença dos oocistos.

Devemos esclarecer que esses oocistos são expelidos junto com as fezes mas que são, nessa época, praticamente inofensivos, por não serem capazes de "contaminar" outra ave. Para que possam infestar outras aves, implantando a doença, é necessário que eles, no exterior, sofram um "amadurecimento". Para isso, é preciso um certo grau de umidade e de temperatura. É por essa razão que devemos evitar a criação de aves "no chão" e quando o fizemos, não devemos permitir a presença de cama muito compactada, com fezes ou úmida, o que ocorre, principalmente, perto dos bebedouros.

Outra forma de transmissão da doença é através de aves que, tornando-se resistentes a ela, são portadoras das eimerias e eliminando os oocistos, vão espalhando essa parasitose. Temos, ainda, como causa de disseminação da  doença, a aglomeração ou superpovoamento das instalações, como nas ciradeiras, por exemplo.

Para evitar o aparecimento  da eimeriose ou coccideose, devemos manter a limpeza e a higiene de forma rigorosa, empregar rações balanceadas contendo coccideostáticos, evitar a entrada de aves doentes ou com suspeita da doença e eliminar as doentes.

Acura da coccideose pode ser feita coma administração dos mesmos coccideostáticos empregados na sua prevenção ou com o uso de medicação especifica.